Programa do curso

Programa do curso

Módulo 1 - Bem vindos

Bem vindos ao Curso Básico de Fotografia do Fotografia Mais em parceria com a Alboom.

O Curso Completo de Fotografia do Fotografia Mais em conjunto com a Alboom ensinará tudo o que você precisa para se tornar um fotógrafo profissional ou amador em alto nível.

Aprenda do básico avançado, dos detalhes da câmera e objetivas às técnicas de medição de luz para que seja possível captar suas imagens de forma extraordinária e como sempre desejou.

Módulo 2 - Equipamento Fotógrafico

Aula 1 - A Câmera Fotográfica

Aula 2 - Objetivas

Aula 3 - Sensor Fotográfico

Aula 4 - Ajustando o Foco

Aula 5 - Diafragma

Aula 6 - Obturador

Aula 7 - ISO - Sensibilidade do Sensor

Módulo 3 - Captação de imagens

Aula 1 - Fotômetro

Aula 2 - Fotometria

Aula 3 - Qualidade e Direção da Luz

Aula 4 - Fontes de Luz

Aula 5 - Cor da Luz

​Aula 6 - Equilíbrio de Branco

Aula 7 - Filtros de Lente

Aula 8 - Formatos de arquivos

Módulo 4 - Composição fotográfica

Aula 1 - Composição de imagens

Aula 2 - Pontos de Vista

Aula 3 - Linhas

Aula 4 - Formas

Aula 5 - Perspectiva

Aula 6 - Molduras

Aula 1 - A Câmera Fotográfica

A fotografia só nasceu quando foi criada a ferramenta que auxiliaria o homem a registrar momentos por meio da luz: a câmera fotográfica.

As primeiras ideias sobre fotografia e câmera fotográfica surgiram por volta de 350 a.C., quando o grande filósofo Aristóteles criou o conceito da câmara escura.

Para observar eclipses solares de forma mais precisa e confortável, Aristóteles teve a ideia de fazer um furo em um dos lados de uma caixa, de forma que a imagem acabava se refletindo no lado contrário do furo, apresentando a imagem completa.

Sendo assim, a primeira espécie de câmera fotográfica foi criada. Ao longo do tempo, o aparelho ganhou novos acessórios, formatos e tecnologias para capturar, cada vez melhor, a visão dos amantes da fotografia.

Com o tempo, o daguerreótipo recebeu novos acessórios e ajustes, levando à criação de câmera cada vez menores e mais tecnológicas. Assim, grandes marcas como a Leica, Polaroid, Canon e Nikon encheram o mercado com câmeras analógicas, que dependiam de filmes para a revelação.

Aula 2 - Objetivas

As lentes para câmeras fotográficas são de extrema importância para qualquer fotógrafo, até porque é através da lente que a câmera é capaz de captar a luz a e gerar a imagem. 

Os modelos semi-profissionais e profissionais oferecem a opção de troca de lentes, de forma que o fotógrafo pode adquirir diversos acessórios para produzir diferentes tipos de imagem. Além disso, é dentro das lentes de câmera que estão alojadas a abertura do diafragma e o obturador. 

A abertura é responsável por controlar a quantidade de luz que adentra na câmera fotográfica. Por outro lado, obturador controla por quanto tempo o sensor ou filtro irá capturar a luz. Mais do que isso, as lentes são responsáveis pelo zoom e também pelo foco da imagem.

Aula 3 - Sensor Fotográfico

O sensor fotográfico é o elemento da câmera responsável por capturar a imagem, enviá-la para o cartão de memória para que, posteriormente, ela seja apresentada no visor da câmera do fotógrafo. 

Sendo assim, é uma peça que exige toda a atenção e cuidado do profissional para manter o aparelho em pleno funcionamento. 

No mercado, existem diferentes tamanhos de sensores que oferecem diferentes resoluções de imagem. Desta forma, é preciso conhecê-los para adquirir uma máquina que corresponda às suas expectativas. 

Neste capítulo, você vai aprender tudo sobre o sensor fotográfico, a forma como ele funciona e, principalmente, os diferentes tipos que você pode encontrar no mercado.

Aula 4 - Ajustando o Foco

É possível classificar o foco como um tipo de configuração que determina o quão nítido o assunto principal estará na imagem. Ele é ajustado na própria lente da câmera, no caso das DSLR, tanto no modo automático quando no manual. Cada um possui seus prós e contras que dependem do seu estilo de fotografia.

Assim como a área que está focada determina o que está em destaque, a parte fora de foco também fala muito sobre sua imagem.

É possível até mesmo criar diferentes efeitos na imagem utilizando o foco ou o desfoque. Mas, mesmo em fotografias artísticas, o uso incorreto do foco causa uma má impressão ao público e transforma a imagem em um clique medíocre.

Em conjunto à sensibilidade ISO, à abertura do diafragma e à velocidade do obturador, o foco é considerado um dos pilares básicos da fotografia.

Aula 5 - Diafragma

Conhecido como um dos principais ítens da fotografia, o diafragma da câmera fotográfica é essencial para controlar a captura de luz através da lente. E ela, a luz, é parte inseparável dessa arte.

O próprio nome da fotografia envolve a luz. A palavra luz vem do grego “foto”. Por outro lado, a “grafia” representa o ato de escrever, o que define fotografia como escrever com a luz.

O tempo passou e as ferramentas se transformaram, mas nada substitui o papel essencial que a luz exerce em cada clique.

Para ajustar a luminosidade e tirar a foto perfeita, você pode contar com 3 técnicas que se complementam: a velocidade do obturador, a sensibilidade ISO e o diafragma da câmera.

Ao longo deste capítulo, você vai aprender tudo o que precisa saber sobre as principais funções do diafragma e também como ele pode ser configurado na sua câmera.

Aula 6 - Obturador

O obturador da câmera é um dos pilares da fotografia. Para quem está iniciando ele é um ítem básico e fundamental a ser estudado. Você provavelmente já pegou uma câmera fotográfica na mão ou já viu alguém fotografando e deve ter escutado o barulho característico “click”. Ele é nada mais do que o obturador da câmera em ação. Localizado no corpo da câmera, fica atrás da lente e à frente do sensor. O obturador é responsável por controlar o tempo que as cortinas se abrem e fecham. Ou seja, o prazo de captura da luz até chegar ao sensor. A velocidade dessa abertura determina o tempo de entrada da luz. Como já destacamos no capítulo anterior, a luz é o elemento mais importante da fotografia. Podemos até chamá-la de matéria-prima, já que, sem ela, é impossível fotografar. Por isso, quando comparamos uma câmera fotográfica a um olho humano, dizemos que a velocidade do obturador é como o tempo em que nossos olhos ficam abertos antes de piscar. O processo de captura de uma foto funciona como a nossa retina: a imagem é captada pelo globo ocular e, depois, decifrada na retina, que representa o sensor da câmera dentro de nós. Dessa mesma forma funciona o obturador.

Aula 7 - ISO - Sensibilidade do Sensor

O ISO é um fator muito importante na fotografia. Se você deseja dominar a sua câmera e obter lindas imagens, precisa se habituar a este fator técnico fundamental. 

Junto com a velocidade do obturador e a abertura do diafragma, o ISO forma o “triângulo da exposição” de uma imagem. 

Eles definem quanta luz está presente na foto. Em outras palavras, se ela será muito clara (superexposta) ou muito escura (subexposta). 

Além disso, estão relacionados a outros aspectos importantes da fotografia, como a profundidade de campo e a nitidez. 

Entender e dominar esses conceitos, então, representa o básico da fotografia. Trata-se do mínimo esperado de um fotógrafo que deseja utilizar os recursos profissionais de sua câmera, operando o equipamento no modo manual. 

Não que seja proibido para ele utilizar o modo automático, mas, antes de recorrer a qualquer atalho disponível, é essencial dominar os ajustes que o levam a explorar o melhor da câmera. 

E, como veremos a partir de agora, essa é uma missão que passa longe de ser impossível.

Aula 8 - Fotômetro

Fazer fotos de tirar o fôlego não é privilégio de mestres dessa arte, como o brasileiro Sebastião Salgado.​

Sim, você também pode se encantar pelos próprios cliques - e isso passa, necessariamente, por entender alguns pontos que são chave nessa equação. Para começar, vamos destacar dois principais. 

O primeiro se refere ao objeto a ser fotografado, o que também chamamos de assunto da foto. Já o segundo diz respeito às características da câmera fotográfica, as quais vão dar a configuração do resultado final. 

Isso pode ter certa complexidade, mas seu conhecimento passa longe de uma missão impossível. Nesse módulo, vamos focar mais no segundo ponto, as características da câmera fotográfica, para que você entenda quais delas são importantes para dominar seu equipamento e, assim, possa desenvolver as próprias técnicas de fotografia. 

Aula 9 - Fotometria

Você viu no tópico anterior, que abriu este módulo, o que é o fotômetro, como ele funciona e de que forma é regulado para produzir fotos incríveis nas mais variadas situações. Agora, como prometido, vamos avançar no tema fotometria, começando pela retomada de conceitos fundamentais para os resultados obtidos com seus cliques.

Inicialmente, cabe lembrar que a luz é o principal agente na arte de fotografar. Se ela não está em perfeita harmonia com todo o cenário, é bem provável que sua fotografia saia mais escura ou mais clara do que gostaria.

A própria terminologia da palavra “fotografia” explica isso: “foto” tem origem grega e significa luz, enquanto “grafia” é escrever. Ou seja, é a luz que escreve, que constrói a imagem. A fotometria, então, representa a medição da luz necessária para que a exposição fique correta, nem escura nem clara demais.

Em um primeiro momento, pode até parecer um conhecimento complexo demais, mas é para mudar essa visão que você está aqui. A partir de agora, vamos explicar como a fotometria funciona e de que maneira alcançar o equilíbrio na luz e chegar ao clique perfeito.

Aula 10 - Qualidade e Direção da Luz

O que é a qualidade da luz? ​

Definir a qualidade da luz é fundamental em fotografia, não apenas pela evidente questão da visibilidade, mas em termos do que se pretende expressar em cada retrato. O ajuste adequado dos elementos que compõem o espectro luminoso, portanto, faz toda a diferença. 

Tudo começa em entender o conceito do que é luz suave e luz dura, que são as formas utilizadas para qualificar a iluminação em fotografia. Por suavidade, pode-se enquadrar toda luz que gere uma sombra mais ou menos difusa, também conhecida como penumbra. 

De outra forma, uma luz dura produz um efeito de sombra “total”, ou seja, uma condição em que não se pode visualizar mais nada, a não ser a umbra - portanto, a escuridão completa. 

Assim, é possível também concluir que o trabalho com a luz implica, necessariamente, em lidar também com a sua ausência, percebida pela presença de umbra ou penumbra - como mostra a ilustração abaixo: 

Aula 11 - Fontes de Luz

No início deste módulo, quando falamos sobre fotometria, lembramos que o significado da palavra fotografia é “escrever com luz” - e isso diz muita coisa sobre essa bela arte. 

Por exemplo, podemos afirmar que sem luz não há fotografia, vindo daí a necessidade de compreendê-la nas mais diversas formas e intensidades. 

Acabamos de passar no tópico anterior sobre a qualidade e a direção da luz, dois conceitos muito importantes para obter o resultado final desejado para a sua composição. 

Parte do que você viu vai ser retomada agora, quando vamos avançar sobre as fontes de luz É inegável que a iluminação tem o poder de transmitir os mais variados sentimentos, passar uma mensagem ou ainda direcionar o olhar. 

As principais referências em fotografia dominam esse aspecto como poucos e isso ajuda a explicar o sucesso que fazem. Mas não se trata de um conhecimento restrito a elas. Mesmo você, fotógrafo iniciante, pode fazer uso consciente e criativo de luz e sombras e alcançar cliques de qualidade. 

Para atingir esse objetivo, é preciso saber como trabalhar com determinada luz ou até mesmo com a ausência dela. Sempre lembrando que um bom fotógrafo tem a obrigação de entender como a luz funciona e também como tirar o melhor proveito dela. 

É sobre isso que vamos falar neste tópico. 

Para entender melhor quais são e como se comportam os diferentes tipos de luz que temos à disposição, assim como a importância de pensar na direção da luz que está utilizando, continue a leitura e seus estudos.

Aula 12 - Cor da Luz

​Aprendemos ao longo deste módulo que não há como falar de fotografia sem levarmos em conta a luz. 

Como a própria etimologia da palavra “fotografia” entrega, escrever com a luz, esse deve ser o principal ponto de atenção ao capturar uma imagem. 

No entanto, não pode essa ser uma avaliação simplificada. 

Não é apenas a quantidade de luz que importa para registrar um momento único, mas também os tipos de iluminação, a cor e o posicionamento delas. 

Tudo isso representa um conjunto que interfere diretamente no resultado final da composição. 

Nos textos anteriores, falamos sobre a qualidade da luz, suas direções e também a respeito das fontes que dão origem a ela. 

Agora, é chegado o momento de nos concentrarmos na cor da luz e no que isso nos ajuda a obter resultados ainda melhores com nossas fotos. 

Uma foto equilibrada passa, necessariamente, por suas cores. É por isso que todo fotógrafo deve buscar conhecimento sobre os sistemas de cor e também espaços de cor. 

Ao dominar os conceitos e transpor as técnicas para o campo prático, você fica mais próximo de garantir os tais cliques que encantam. 

Então, é sobre a cor da luz que você vai aprender a partir de agora.

Aula 13 - Equilíbrio de Branco

Você já percebeu que, muitas vezes, a foto fica amarelada em ambientes internos? Ou que, ao usar o flash da sua câmera, isso pode fazer com que a imagem fique com um tom mais azulado? 

Se isso acontece eventualmente, é bastante provável que você esteja configurando de forma errada o equilíbrio de branco da sua câmera. Falamos rapidamente sobre ele no capítulo anterior, mas esse é um conhecimento que o fotógrafo precisa dominar. 

Entender completamente o conceito de equilíbrio de branco e como ele funciona é muito importante na fotografia. Você pode arruinar uma imagem, adicionando cores indesejadas ou deixando tons de pele pouco naturais, caso não faça a correta compensação. 

Ao longo deste texto, vamos explicar melhor o que é o equilíbrio de branco, suas predefinições e como você pode ajustá-lo em sua câmera para obter cores precisas. Pronto para dominar mais um conceito?

Aula 14 - Filtros de Lente

Desde 1990, quando o Photoshop foi lançado pela Adobe Systems, o mercado editorial nunca mais seria o mesmo. Os recursos agregados pela então novíssima ferramenta, desenvolvida pelos irmãos Thomas e John Knoll, revolucionaram a maneira de tratar imagens. 

Há até quem questione pela perspectiva da ética o tratamento de fotos, já que, em alguns casos, as transformações são realmente obra de ficção.Talvez por isso o uso de filtros de lente tenha sido preterido em alguns casos. Com tantos recursos eletrônicos, há quem prefira a comodidade dos editores de imagem. 

Contudo, e como veremos ao longo deste capítulo, você verá que esses acessórios estão longe de sair de moda, pelo menos para os fotógrafos profissionais. Dependendo do objetivo ou necessidade, um filtro pode fazer o que os programas de edição jamais fariam. 

Efeitos, compensações ou eliminação de excesso de luz são algumas das muitas possibilidades criadas pelo uso criterioso de um filtro de lente. Tal como montar um quebra cabeças, a escolha certa vai depender de outras condições e do equipamento disponível. 

Por esses e outros motivos, fotógrafos experientes preferem garantir fotos impecáveis não depois da imagem capturada, mas antes. Percebe a diferença? 

Assim sendo, é necessário compreender os princípios básicos da fotografia. Para “escrever” bem com a luz, tudo vai depender de como esse elemento fundamental entra pela lente da sua câmera. 

Como você já sabe agora, depois de conferir os capítulos anteriores, essa entrada será mais ou menos intensa conforme variam as velocidades da abertura e fechamento da objetiva e de acordo com a quantidade de luz no local. Partindo desse princípio, você poderá aplicar com mais acerto os diferentes filtros disponíveis no mercado.

 

Por isso, é pela sua conceituação que começamos este material. Leia com bastante atenção cada tópico e não deixe de praticar as lições para seguir perseguindo as melhores fotos.

Aula 15 - Formatos de arquivos

A fotografia digital tem suas características peculiares. E uma delas diz respeito ao formato do arquivo no qual a imagem é salva. Essa é uma preocupação que não existia na foto analógica, o que pode acabar enganando fotógrafos menos atentos.

Como veremos neste capítulo que encerra o Módulo 3, sem prestar atenção no formato da imagem, você pode enfrentar problemas na fase de pós-produção. Ou seja, corre o risco de tentar um ajuste que não foi possível durante a captura e se ver impossibilitado de realizá-lo justamente porque a extensão salva não o permite.

Para as gerações mais novas, siglas como JPEG, PNG e GIF fazem parte do vocabulário, pois elas cresceram em frente a um computador, salvando e editando fotos, muitas delas para publicação em redes sociais.

Mas mesmo fotógrafos que se encaixam nessa faixa etária podem ter dificuldades para definir qual o melhor formato de arquivo para a configuração na câmera.

Em primeiro lugar, isso acontece porque o formato que gera a imagem não é tão familiar quanto aquele que você usa no dia a dia.

Antes de iniciar esta lição, você arriscaria dizer qual é? Melhor não se apressar na resposta.

Cada uma das extensões disponíveis possui características próprias, sendo indicadas para situações e exigências diferentes.

Por isso, é muito importante conhecer primeiro quais são todos os tipos de formatos de arquivo existentes para, só então, estar pronto para fazer a melhor escolha. E é sobre eles vamos falar a partir de agora.

Fique atento para não perder esta lição!

Aula 16 - Composição de imagens

Alguns iniciantes começam suas jornadas como fotógrafos desconsiderando o impacto que a composição pode ter nas suas imagens. É um erro, é claro, mas que não demora a ser percebido.

Na medida em que avançam na carreira, eles começam a perceber que existem várias diretrizes de composição estabelecidas que podem ser aplicadas em quase todas as situações. Mais do que isso: descobrem que elas servem para deixar suas fotografias visualmente mais agradáveis.

É sobre essas diretrizes que vamos falar neste módulo.

Elas ajudam você a tirar fotos mais atraentes, conferindo um equilíbrio natural, chamando a atenção para as partes importantes da cena ou guiando o olhar do espectador pela imagem.

O objetivo do conteúdo que você vai conferir aqui é criar uma familiaridade com o conceito de composição, seus elementos e suas regras.

Tudo isso para que, ao final da leitura, você consiga entender por que que algumas fotos “funcionam” enquanto outras parecem naturalmente desagradáveis - e também para que as suas funcionem, é claro. Boa leitura e um excelente aprendizado!

Aula 17 - Pontos de Vista

As câmeras DSLRs modernas podem fazer quase tudo automaticamente, da fotometria ao foco. Porém, uma das únicas coisas que elas ainda não fazem é dizer onde você deve ficar ou para onde apontar a lente. 

É sua responsabilidade, como fotógrafo, determinar o ponto de vista e a perspectiva da imagem que você deseja criar. Na fotografia, o ponto de vista nada mais é que a posição em que a câmera está quando visualiza uma cena. Ou seja, é a maneira do fotógrafo de olhar determinado assunto. 

Se você está olhando para cima, para baixo ou diretamente no nível dos olhos, essa escolha muda drasticamente a cena e altera a maneira como o espectador interpreta a fotografia final. 

Os assuntos também podem ser bastante distorcidos, apenas mudando a posição que você coloca sua câmera. Uma folha de grama pode parecer um arranha-céu e um arranha-céu pode parecer uma casinha minúscula. Tudo depende do seu ponto de vista. 

Então, saber usar isso a seu favor não é apenas uma ótima maneira de melhorar uma composição. Também é uma forma de chamar atenção e destacar suas fotografias de todas as outras feitas antes daquele mesmo assunto. 

E aqui não tem segredo: mesmo que você não domine todas as configurações da câmera muito bem ainda, criar fotos mais criativas alterando o ponto de vista é relativamente fácil. 

Tudo o que você precisa fazer é testar. Ou seja, mover a câmera para cima ou para baixo, para a direita ou para esquerda, chegar mais perto ou ficar mais longe e por aí vai. 

O que vale é usar essa liberdade de movimentos para fazer imagens criativas e ganhar uma vantagem estética. 

Aula 18 - Linhas

Linhas atraem os olhos.

A composição de uma fotografia tem tudo a ver com estrutura. Como fotógrafo, você deve organizar elementos de uma imagem para transmitir sua mensagem da maneira mais eficaz possível. 

Como falamos no início deste módulo, as linhas são uns dos elementos mais fundamentais da composição e uma das maneiras mais poderosas de envolver seu espectador. 

O efeito mais óbvio das linhas é que elas guiam o olhar do espectador, apontando de uma área da foto para outra - geralmente, do primeiro plano para o plano de fundo. É por isso que você provavelmente já ouviu falar de “linhas principais” antes. Elas estão ao nosso redor tanto na cidade quanto na natureza. 

Seu trabalho é saber identificá-las e organizá-las no enquadramento para que elas criem, literalmente, um caminho que leve em direção a algo, mesmo que esse algo seja infinito. Algumas das linhas mais comuns são estradas, calçadas, cercas, rios, pontes, ondas, cânions, montanhas e arco-íris. 

Elas se entendem fisicamente pelo espaço e, quando conectam o primeiro plano ao fundo de uma cena, ajudam a criar um efeito de profundidade e dimensionalidade que atrai o espectador para a imagem.

Aula 19 - Formas geométricas

É possível reconhecer diversas formas geométricas em uma fotografia, as quais acabam se tornando elementos de atração, causando um certo encanto por determinada imagem. Podemos dizer que a visualização de formatos, como círculos, quadrados, retângulos e triângulos favorecem a organização e a leitura da foto. 

Entretanto, quando essas formas são mais confusas, o entendimento da fotografia também acaba ficando mais difícil. Em algumas situações, é fácil observar as formas geométricas como elas realmente são. Já em outras, se torna necessária uma análise mais profunda. 

Uma leitura óbvia de uma imagem, em que a geometria está presente, pode ser constatada em fotografias como a abaixo, onde se vê claramente o retângulo.

Aula 20 - Perspectiva

Você sabia que cada foto possui uma perspectiva? Sim, podemos dizer que cada fotografia é única e o fotógrafo precisa saber como compor a imagem para que ela se torne atraente ao observador. 

Na fotografia, a perspectiva pode ser analisada de duas maneiras. 

A primeira delas diz respeito à relação espacial entre os objetos dentro de uma imagem, enquanto a segunda se refere ao ponto de vista do fotógrafo, ou seja, a sua posição diante daquilo que será fotografado. 

É importante salientar que, quanto mais distante o fotógrafo estiver do objeto principal, menor ele pode parecer na foto. Caso exista algum outro foco em primeiro plano, esse objeto pode ficar ainda mais pequeno. 

Dependendo da posição do fotógrafo no momento do clique, ele pode ter diferentes perspectivas de uma mesma cena. 

Por exemplo, pode dar ênfase a um objeto, pode fazer com que ele pareça maior ou menor, as linhas podem parecer convergir, entre outras situações. No fim das contas, tudo depende de como ele está posicionado. 

Em resumo, a perspectiva é capaz de dar profundidade para a fotografia. Então, vamos aprender mais sobre ela.

Aula 21 - Molduras

​Na hora de falar sobre a composição de uma foto, é preciso salientar que de nada adianta se preocupar apenas com o objeto que será fotografado, se também não levarmos em conta a maneira como os elementos são captados. 

Isso fica evidente ao longo de todo o curso, passando por cada capítulo apresentado. 

Uma composição bem feita da imagem pode transformar uma situação comum do dia a dia em uma fotografia incrível. 

Por outro lado, uma composição mal feita pode acabar com qualquer cenário deslumbrante, tornando-o desinteressante. 

E é para disponibilizar a você um conhecimento integral sobre todos elementos que contribuem nesse processo que vamos, agora, falar sobre a moldura da foto. 

Acompanhe!

Bônus 1 - Elementos de Controle da Luz

Bônus 2 - Profundidade de Campo

Bônus 3 - Como usar um tripé